Alerj aprova projeto que determina colocação de visores em caixões de mortos por covid-19

As concessionárias que prestam serviços funerários podem ser autorizadas a utilizar sacos translúcidos para a guarda dos corpos de vítimas do coronavírus, assim que as autoridades de saúde decretem o óbito até os trâmites de enterro, sepultamento ou cremação. A determinação é do projeto de lei que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em discussão única, nesta terça-feira. O texto seguirá para o governador Wilson Witzel, que tem até 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.

O material do saco deverá permitir a identificação do corpo. Os serviços funerários não poderão cobrar nenhum acréscimo ao cidadão para o cumprimento da medida. A norma fica em vigor enquanto perdurar o estado de calamidade pública devido ao coronavírus.

“Considerando a excepcionalidade do momento atual, onde os especialistas afirmam que a falta de ritos funerários tradicionais terá consequências emocionais, precisamos amenizar o sofrimento das famílias, permitindo, pelo menos, que vejam o rosto do falecido de forma a contribuir com o processo de luto vivenciado por aqueles que perderam um ente querido”, esclareceu a autoria original da medida, deputada Rosane Felix (PSD).

Rádio Itaperuna 96.9 FM – Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia

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