Brasil chega aos 3 milhões de casos positivos de Covid-19

Neste sábado, quando o Brasil ultrapassou a marca de 100 mil mortos pela covid-19, também se alcançou o número de 3.013.369 casos confirmados. O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para destacar o número de recuperados. Já o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) decretaram luto em homenagem às vítimas.

O País bateu os 100 mil mortos no início da tarde. Nos últimos sete dias, a média móvel de novos óbitos foi de 990 a cada 24 horas. O Brasil registrou ontem, 841 mortes e 46.305 novas infecções, segundo dados do levantamento de EstadãoG1, O Globo, Extra, Folha e UOL com as secretarias estaduais de Saúde. O balanço do Ministério da Saúde mostra ainda que 2.094.293 pessoas já se recuperaram do novo coronavírus. E no total do órgão, 100.543 vidas já foram perdidas por covid-19.

Filho “02” de Bolsonaro, o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) comentou publicação de um apoiador que sugeriu distorções sobre dados da covid-19, pois haveria uma queda de mortos por pneumonia em 2020. “Muito curioso, não?”, escreveu o vereador. Pouco antes, Carlos havia reagido a uma notícia que afirmava que o contágio da doença não subiu após a reabertura de escolas na Europa. “Mais uma vez utilizam uma linha politicamente correta ignorando os fatos para verem até onde podem te humilhar e então aplicar o plano de poder tão desejado. No fim, o cidadão ainda agradece a migalha oferecida pelo Estado! (sic)”, afirmou o filho do presidente.

Bolsonaro já havia mencionado que o País se aproximava de 100 mil mortos, em transmissão nas redes sociais na quinta-feira. Ao lado do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, o presidente disse que era preciso “tocar a vida”, apesar das vítimas. “A gente lamenta todas as mortes, está chegando a 100 mil, vamos tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema.”

Já Pazuello lamentou “profundamente por cada vida perdida na pandemia da covid-19”. “Não se trata de números, planilhas ou estatísticas, mas de vidas perdidas que afetam famílias, amigos e atingem o entorno do convívio social.”

Judiciário e Legislativo. No Congresso, o luto oficial será de quatro dias. E no STF, de três. A decisão foi anunciada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em uma rede social, e pelo presidente da Corte, Dias Toffoli, em uma nota. Alcolumbre disse que o luto oficial é em solidariedade “a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia”. Com isso, as sessões na Câmara e no Senado só serão retomadas na quarta-feira. “Hoje é um dos dias mais tristes da nossa história recente.”

Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerou “absurda” a marca de 100 mil mortos. “Estamos convivendo diariamente com a pandemia, mas não podemos ficar anestesiados e tratar com naturalidade esses números. Cada vida é única e importa.”

“Não podemos nos conformar, nem apenas dizer #CemMilEdaí. São mais de 100 mil mortos; 100 mil famílias que perderam entes para a covid. Que a ciência nos aponte caminhos e que a fé nos dê esperança”, escreveu o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.

Ação urbanística cria mobilidade com isolamento social

Usar o planejamento urbano como ferramenta para o isolamento social se tornou uma prática comum em várias cidades do mundo, com mais de cem localidades experimentando mudanças permanentes ou temporárias no uso de seus espaços públicos. Cada uma à sua maneira, Nairóbi, Londres, Bogotá, Cidade do México, Nova York, Los Angeles e Sidney, entre tantas outras, têm tentado delimitar vias sem carros, corredores de pedestres e novas ciclovias.

Caminhos semelhantes têm sido trilhados por cidades europeias como Paris, Milão e Madri, preocupadas com o potencial aumento do número de motoristas frente aos riscos de contaminação no uso do transporte público. Para não assistirem à volta da poluição, do barulho e dos altos índices de congestionamento que oneram toda a população, agiram rápido: investem na construção de ciclovias onde antes só passavam carros e oferecem incentivos para a compra de bicicletas. A capital francesa quer remover 72% dos estacionamentos de rua, o equivalente a eliminar 60 mil das 83.500 vagas disponíveis. Paralelamente, as velocidades permitidas nas cidades europeias têm baixado a patamares em torno de 35 km por hora, para uma convivência segura entre quem pedala e quem dirige.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo./Aqui Notícias

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

%d blogueiros gostam disto: