Itaperuna e Pádua foram as maiores contratantes no primeiro trimestre na região

Após registrar saldo negativo em janeiro, o Noroeste Fluminense recuperou o caminho na retomada econômica e registrou saldo positivo de 658 vagas no primeiro trimestre deste ano – com destaque para Itaperuna (+383) e Santo Antônio de Pádua (+260). Os dados são da plataforma Retratos Regionais da Firjan. “Indústria e Construção” foram as principais contratantes da região, com 288 novas oportunidades.

“Ainda vivemos um tempo de muitas incertezas e turbulências econômicas em todo o mundo, mas estamos conseguindo atravessar este novo desafio com saldo positivo. E a indústria da região, em especial a construção civil, vem provando uma vez mais a importância na geração de emprego e renda no Noroeste Fluminense”, destacou o presidente da Firjan Noroeste, José Magno Vargas Hoffmann.

Ao lado de “Indústria e Construção”, Serviços (+416) foi o grande setor que mais contratou no primeiro trimestre na região. Agropecuária (-9) e Comércio (-237) ficaram com saldo negativo. A atividade que mais gerou empregos foi “Construção de Edifícios (+398) – mesmo destaque também de Itaperuna e Pádua, respectivamente, a primeira e a segunda cidade que mais abriram vagas na região no período.

Em Itaperuna, Indústria e Construção foram os que mais geraram novas oportunidades no município (+414), segundo a classificação Grandes Segmentos. Já Santo Antônio de Pádua teve como destaque o grande setor de Serviços (+150), seguido também de Indústria e Construção (+117).

Das 13 cidades da região, cinco ainda estão com saldo negativo: São José de Ubá (-1), Natividade (-6), Laje do Muriaé (-13), Varre-Sai (-22) e Miracema (-99). O saldo total do Noroeste Fluminense no trimestre é positivo: 658 vagas abertas.

“Nos primeiros meses do ano é comum um maior volume de contratações, em especial em Serviços, nos segmentos voltados para a Educação. Em março, essas contratações já apresentam menor fôlego quando comparado a fevereiro – um movimento sazonal das contratações. Além disso, o setor de Comércio ainda sente as demissões sazonais de início de ano, principalmente no comércio varejista e nos segmentos de vestuário e acessórios”, destacou Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan.

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